Campeão da Libertadores abre o jogo e fala sobre contrato assinado com o Bahia

Créditos: Divulgação/Bahia

O Fluminense está seguindo os passos de alguns dos principais clubes do futebol brasileiro ao procurar se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Recentemente, o presidente do clube, Mário Bittencourt, anunciou que o Tricolor das Laranjeiras está traçando um plano inspirado no modelo adotado pelo Bahia. Com isso, o clube pretende atrair investidores que, inicialmente, ajudarão a quitar dívidas e, posteriormente, investirão no fortalecimento do time em campo.

Em entrevista coletiva no CT Carlos Castilho, Bittencourt destacou a importância de encontrar parceiros que estejam alinhados com os objetivos de longo prazo do Fluminense. “O investidor que vai vir sabe que parte do dinheiro que a gente busca é para definitivamente quitar as dívidas do clube e outra parte para investir no futebol.

Exatamente como faz o Bahia, um modelo de SAF muito inteligente”, afirmou Bittencourt. A busca é por investimentos que permitam ao clube não só quitar seus débitos, mas também consolidar-se como uma força no futebol.

Por que o Fluminense está optando pela SAF?

O movimento do Fluminense em direção ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol visa oferecer ao clube uma sustentabilidade financeira a longo prazo. Assim como o Bahia conseguiu se reerguer financeiramente, o Tricolor das Laranjeiras espera não apenas resolver suas pendências financeiras, como também ter maior potencial de investimento esportivo.

O exemplo do Bahia, que quitou mais de 90% de suas dívidas com a ajuda de investidores, ressoa fortemente junto à diretoria do Fluminense. Apesar de desejar seguir um caminho semelhante, o clube carioca tem planos para garantir que o controle do futebol permaneça dentro de casa, ao contrário do Bahia que cedeu 90% de suas ações ao City Football Group.

Qual é o modelo de SAF proposto pelo Fluminense?

Ao abordar o modelo de SAF, Mário Bittencourt deixa claro que o Fluminense busca manter o controle sobre seu futebol. “O modelo de SAF do Fluminense não é 51/49, 70/30… O modelo do Fluminense é o modelo em que não vendemos o controle do futebol”, explicou o presidente. Isso significa que, enquanto o clube está aberto a receber investimentos externos, ele não planeja entregar majoritariamente o poder de decisão sobre o time.

Essa decisão reflete um desejo de preservar a identidade e a autonomia do Fluminense, ao mesmo tempo em que se beneficiam do capital e expertise que os investidores podem trazer. Neste sentido, a parceria com o banco BTG é crucial para encontrar o investidor ideal.

Qual é o papel do banco BTG neste processo?

O banco BTG foi contratado como advisor do Fluminense no processo de busca por investidores. Segundo Bittencourt, isso não significa que os financiadores necessariamente virão do próprio banco, mas sim que o BTG está atuando para identificar e estabelecer contatos com investidores em potencial. “O banco está no mercado, sim, em contato com investidores”, afirmou o presidente, ressaltando que o processo possui um caráter de sigilo.

A parceria com o BTG representa uma medida estratégica para garantir que o Fluminense encontre parceiros que compartilhem da visão e dos valores do clube, garantindo assim que os interesses tricolores sejam priorizados.

  • A SAF do Fluminense será inspirada no modelo do Bahia.
  • O clube pretende manter o controle do futebol, ao contrário do que fez o Bahia.
  • O BTG atua como consultor na busca por investidores.
  • O objetivo inicial é quitar dívidas e, em seguida, investir no futebol.

Com essas iniciativas, o Fluminense busca se consolidar como uma potência sustentável no cenário futebolístico brasileiro, preservando sua autonomia e identidade ao mesmo tempo que se prepara para um futuro próspero e competitivo.