A terra até compactou com a seca de gols desses jogadores do Bahia

Créditos: Reprodução / G1-Globo

Na temporada de 2024, o Bahia tem enfrentado desafios consideráveis no setor ofensivo, especialmente no que diz respeito ao desempenho dos atacantes reservas. Com destaque para Everaldo e Thaciano como artilheiro e vice-artilheiro da equipe, respectivamente, a contribuição dos substitutos tem sido discreta.

Avaliando os números deste grupo de jogadores, constata-se que a falta de gols é uma constante. Exceto por Biel, que estava afastado por lesão desde agosto, os demais atacantes têm encontrado dificuldades em impactar as estatísticas do campeonato. Rafael Ratão e Ademir são os jogadores reservas mais utilizados, mas ambos estão em longas secas de gols.

Seca de Gols de Ademir e Rafael Ratão

Ademir, conhecido como “Fumacinha”, é confiado pela comissão técnica do Bahia como uma opção de velocidade. Contudo, sua produção em campo não tem sido expressiva. Com presença em 22 partidas na Série A, Ademir celebrou um gol pela última vez em 2 de junho, somando agora mais de quatro meses sem marcar.

Durante esse período, ele também sofreu com lesões, perdendo cerca de um mês de competição. Rafael Ratão, por sua vez, não marca desde 5 de maio e já acumula cinco meses sem gols na Série A. Mesmo após recuperar espaço, ele segue sem balançar as redes.

Lucho Rodríguez, recém-chegado ao Bahia, é o único atacante reserva que teve um período mais recente de sucesso. Com dois gols, um dos quais decisivo na Copa do Brasil, ele representa uma luz de esperança no banco de reservas. Seu último gol foi no dia 15 de setembro, o que o coloca no intervalo de apenas três jogos sem marcar.

Comparativo com Biel

Apesar de sua ausência prolongada por lesão, Biel mantém-se como um destaque no elenco, superando todos os atacantes reservas em número de gols. Com quatro gols no Brasileirão, ele destaca a discrepância entre titulares e reservas no time. Essa situação levanta questões sobre a efetividade e a gestão do elenco de reservas, imprescindíveis durante longas temporadas.

A análise do desempenho dos atacantes reservas do Bahia sublinha a necessidade urgente de melhorias para reforçar o potencial ofensivo da equipe e dar suporte aos jogadores principais, com foco em recuperação física e tática para aqueles que estão longe de seus melhores momentos.