Atacante que assinou com o Grupo City perseguido pela Polícia Federal na Bahia

Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou a Operação Sapajus II, que tem como foco investigar a origem e a aquisição de um macaco-prego pelo atacante Kayky, quando atuava pelo Bahia no ano de 2023.

A operação cumpre cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, em endereços localizados no Rio de Janeiro, relacionados aos vendedores do animal.

Qual a origem do macaco-prego adquirido por Kayky?

A investigação começou quando um macaco-prego foi resgatado pelo Ibama e pela Polícia Federal no Alphaville Litoral Norte, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), em agosto do ano passado.

O animal foi encontrado em uma residência supostamente ligada ao jogador, mas no momento do resgate, Kayky não estava presente, pois estava se recuperando de uma lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) em Manchester, na Inglaterra, após seu contrato de empréstimo com o Bahia ter sido quebrado.

Kayky, que é natural do Rio de Janeiro, é acusado juntamente com outros investigados por crimes de tráfico de animais, associação criminosa e falsificação de documento público. “Pipico”, como era chamado o macaco-prego, despertou a atenção das autoridades devido à forma como foi adquirido.

O que levou à deflagração da Operação Sapajus II?

A operação é uma continuação dos esforços das autoridades para desmantelar redes de tráfico de animais silvestres, um problema crescente no Brasil. A partir do resgate de “Pipico”, as investigações têm revelado uma trama complexa de aquisição e comercialização desses animais, que são muitas vezes submetidos a maus-tratos e condições inadequadas.

As autoridades pretendem não apenas punir os envolvidos, mas também conscientizar a população sobre os perigos e a ilegalidade do tráfico de animais. Se condenados, Kayky e os demais investigados poderão enfrentar penas severas.

Os crimes de tráfico de animais e associação criminosa podem resultar em penas de prisão significativas, além de multas. A Operação Sapajus II demonstra o compromisso das autoridades em combater o tráfico de animais e proteger a fauna silvestre brasileira. Este é um lembrete importante para todos sobre a responsabilidade de proteger e respeitar a vida animal.