Bahia está sofrendo com algo que ninguém pode impedir

Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Depois de passar um longo período atuando longe de Salvador, retornando logo no triunfo frente ao Jacuipense, o pesadelo retornou. Desde que a delegação do Esquadrão seguiu rumo ao Ceará, na última terça-feira (5), uma peregrinação começou a ser feita pelo Brasil.

Isso porque o time de Rogério Ceni que bateu o Ceará, na última quarta-feira (6), na Arena Castelão, por 2 a 1, com gols de Everaldo e Thaciano, não conseguiu colocar em prática sua ideia principal. A diretoria do Bahia tinha em mente deixar a capital cearense diretamente para Vitória da Conquista, onde se hospedaria para o confronto diante do Jequié, neste sábado (9), às 16h, pela primeira partida da fase semifinal do Baianão. 

Frustrado pela alta demanda hoteleira na cidade, o Bahia se viu obrigado a retornar a Salvador, realizar mais um treinamento na sexta-feira e mais uma vez colocar o pé na estrada rumo ao interior baiano.

Situação ainda piora após compromisso no Nordeste

Logo depois de enfrentar o Jequié, o Bahia já começa a se apressar para atravessar o país; literalmente. Isso porque no próximo dia 12, na terça-feira, os comandados por Rogério Ceni tem, pela frente, um enorme desafio: encarar o Caxias pela segunda fase da Copa do Brasil.

Computando toda a quilometragem percorrida nestes últimos dias, serão mais de nove mil. O desafio no sul do país ainda vale cerca de R$ 2,2 milhões aos cofres do Tricolor, que não está nem um pouco preparado para deixar a competição nacional tão cedo igual outros clubes grandes. Como o Cruzeiro, por exemplo, que caiu diante do Souza, da Paraíba.