Bahia estreou pagamento de 13º salário neste século

Se nos dias atuais, o Bahia tem ótima condição financeira, com os aportes do Grupo City, que controla a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube, a situação já foi bastante diferente em anos anteriores.

Em 2014, o clube divulgou uma nota oficial, detalhando os avanços promovidos pela então diretoria naquele ano. Entre eles, chamou a atenção a informação de que o clube havia quitado o 13º salário de seus funcionários de maneira integral pela primeira vez no século.

“Pela primeira vez nos anos 2000, o Bahia pagou décimo terceiro salário integral para os funcionários. Pela primeira vez no mesmo período, o clube chegou a pagar salários de maneira antecipada. Se a comissão de intervenção encontrou um Bahia com três meses de vencimentos atrasados, em julho de 2013, o clube agora  superou a difícil herança financeira existente e vai encerrando 2014 com eles em dia”, dizia um trecho na nota divulgada no site do Esquadrão.

Além disso, o clube também informou que, naquela temporada, não foi registrado nenhum atraso nos pagamentos do corpo de funcionários, algo que era comum nos anos anteriores.

“Não foi registrado nenhum atraso para o corpo de funcionários ao longo da temporada. Os jogadores do elenco profissional tiveram, excepcionalmente, apenas entre agosto e setembro (já quitados). E, de maneira inédita, foi criado um plano e cargos e salários para o corpo funcional azul, vermelho e branco.”, completou.

Bahia virou SAF nesta temporada

No último mês de maio, o Bahia se tornou, de forma oficial, mais um clube pertencente ao Grupo City, que adquiriu 90% das ações da SAF (Sociedade Anônima do Futebol). O Esquadrão de Aço se tornou a 13ª equipe do conglomerado.

“Momento de poucas palavras, mas um dos mais importantes de minha vida. Vivi momentos de tristezas e muitas alegrias, mas jamais de arrependimentos. O que a gente traz hoje é que nos mostra que valeu à pena. A caminhada valeu à pena. Não apenas estamos transferindo ao Grupo City a responsabilidade do projeto. O que estamos dizendo é que nós vamos, junto com o Grupo City, construir esse projeto”, disse Guilherme Bellintani, presidente do Bahia.

Imediatamente após a conclusão do negócio, alguns torcedores do Bahia passaram a se questionar se o clube iria sofrer algumas alterações em seu nome, cores e até mesmo no escudo. Porém, segundo Guilherme Bellintani, o Grupo City não poderá realizar qualquer tipo de mudança neste sentido.

“A marca Bahia e seus signos, hinos, símbolos, brasão e cores continuam e seguem inalterados, sendo propriedade da associação. Licenciamento para a SAF e uso pleno. A SAF tem o direito de usar nossa marca, desde que respeite o que está em contrato, da forma que quiser. Respeitando os limites do contrato, quantas vezes quiser. Ela não é proprietária, mas ela será detentora do direito de uso do licenciamento por tempo eterno. Mas ao mesmo tempo não terá o direito de mudar nada sem que a associação não autorize”, explicou o mandatário.