Bahia não esperou tragédia acontecer e já gastou R$ 120 milhões

Guilherme Bellintani, presidente do Bahia - Foto: Divulgação Bahia

O Bahia está há uma rodada de ser rebaixado para a segunda divisão e se isso acontecer de fato, a culpa não foi do Grupo City. A empresa que agora comanda o departamento de futebol do Bahia comprou o clube nesta temporada e investiu cerca de 120 milhões de reais para reforçar a equipe Tricolor.

Foram 14 contratações durante o ano que fizeram o Bahia ter um time mais forte. Mesmo assim, nem Renato Paiva, nem Rogério Ceni, deram conta do recado. Com justiça, vale lembrar que o atual comandante do Esquadrão de Aço assumiu o controle em uma situação já delicada. O treinador, inclusive, falou após a derrota para o América-MG, neste domingo (3), por 3 a 2, o que está sendo crucial para a péssima fase.

“Mental. É muito mais mental do que cansaço. Nos últimos jogos tivemos um intervalo maior, mas acho que está muito relacionado ao mental. Essa situação é muito do lado psicológico. É a única coisa que eu posso explicar. O gol que sofremos no final contra o São Paulo retrata bem isso.”

Os principais nomes da equipe Tricolor chegaram recentemente. São os casos de Cauly e Thaciano, que estão tendo um aproveitamento positivo, de certa forma, mas custaram aos cofres do Bahia algo próximo de R$ 14,5 milhões. Veja a lista completa:

  • Chávez (R$18m)
  • Ademir (R$13m)
  • Gilberto (R$13m)
  • Cauly (R$13m)
  • Ratão (R$13m)
  • Vitor Hugo (R$12m)
  • Biel (R$10m)
  • Yago Felipe (R$10m)
  • Kanu (R$10m)
  • Diego Rosa (R$6m)
  • Marcos Victor (R$4m)
  • Marcos Felipe (R$2,7m)
  • Thaciano (R$1,5m)
  • Cicinho (R$1,5m)

Última pá de cal será diante de vice-colocado

O Bahia enfrentará o Atlético-MG, nesta quarta-feira, podendo ser rebaixado na Fonte Nova. Apenas o triunfo, seguido de tropeços de Santos ou Vasco, salvam o Tricolor de jogar  a Série B em 2024.