O ataque ao ônibus do Fortaleza está rendendo muitos questionamentos dentro do futebol brasileiro. A Confederação Brasileira de Futebol se pronunciou oficialmente e repudiou o ocorrido em Recife, o presidente Ednaldo Rodrigues disse:
“Desejo pronta recuperação a todos os jogadores e profissionais da comissão técnica que foram vítimas desse crime. A CBF seguirá implacável na cobrança e nas ações para que todo e qualquer ato de violência seja varrido do futebol brasileiro. É lamentável e inadmissível iniciar mais um ano chamando a atenção para este tema gravíssimo que é o da violência fora dos estádios. A CBF confia no trabalho da Polícia e das autoridades competentes, para que os responsáveis por estes atos sejam punidos exemplarmente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis”, escreveu Ednaldo.
O Fortaleza teve o lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha, feridos com estilhaços de vidro e tiveram que conter sangramentos no hospital.
Leão da Ilha deve sofrer punições
Apesar da gravidade da situação, não há a possibilidade do Leão da Ilha ser excluído da competição. De acordo com o regulamento, o Sport pode perder mandos de campo e, caso seja declarado culpado, pode ter que jogar os seus próximos compromissos com portões fechados. Além de perder o mando, o Sport ainda pode ser multado pela Superior Tribunal de Justiça.
o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, foi enfático no pedido de punição aos responsáveis pelo ataque ao ônibus tricolor:
“O poder público, juntamente com os presidentes dos clubes, com as federações, com a CBF, precisam dar um basta nisso, porque hoje pode ser com uma delegação do Fortaleza, depois do Sport. A gente não pode viver nesse clima de terror. A gente vai viver com uma delegação de 50 homens, 100 homens? Isso não é esporte, não é futebol”, disse Marcelo. O CEO ainda declarou que o clube não irá jogar até que seus jogadores estejam recuperados e os responsáveis tenham sido punidos.