O Bahia era o amplo favorito para o confronto de ontem (12), pela Copa do Brasil. Mesmo com o Caxias nas semifinais do campeonato Gaúcho e invicto sob o comando de Argel Fuchs, a equipe do interior tem um investimento muito menor e contava com o apoio de sua torcida para conseguir assegurar a classificação.
O que muitos não sabem é que o time grená tinha mais uma arma a seu favor. O Bahia nunca havia eliminado um clube gaúcho da Copa do Brasil, até ontem, havia sido sete confrontos e sete eliminações, a última delas em 2023, quando caiu nos pênaltis para o Grêmio. O Tricolor Gaúcho foi quem mais eliminou o Bahia do torneio nacional, com cinco eliminações, Internacional e Juventude tiveram uma cada.
Rogério Ceni teve a ajuda de Víctor Cuesta para encerrar esse ciclo que já incomodava. O zagueiro argentino foi o escolhido para bater a penalidade que poderia classificar o Esquadrão, antes dele, Santiago Arias e Yago Felipe haviam desperdiçado suas cobranças. Mesmo com toda a pressão, o jogador deslocou o goleiro e colocou o Bahia na terceira fase da Copa do Brasil.
Caxias deu trabalho
Mesmo com a eliminação, o Caxias deixa o torneio de cabeça erguida, além de estar invicto sob o comando do treinador Argel Fuchs, a equipe grená só perdeu um jogo na temporada para times da Série A. O clube gaúcho se classificou para a Série C no último ano e está passando por uma fase de reconstrução.
Apesar do resultado, Rogério Ceni viu coisas boas na atuação de sua equipe:
“Se vocês analisarem cada gol são gols bonitos, construídos com toque de bola, como é característica de nosso time. Mas nós tivemos alguns bons contra-ataques para fazer o terceiro gol. E em um jogo de Copa do Brasil, se faz necessário fazer a vantagem de dois gols para matar o jogo”, disse o treinador.