O arrojo da diretoria do Bahia não é exclusividade de 2024, há quase 10 anos atrás o Tricolor de Aço quase colocou o mundo do futebol brasileiro de cabeça para baixo. O presidente do Esquadrão em 2016, Marcelo Sant’Ana, se reuniu com staff do atacante Robinho, para tentar viabilizar a chegada do atleta para a disputa da Série B.
Com uma oferta que poderia chegar aos R$ 600 mil mensais, a diretoria do Bahia saiu confiante da reunião com a empresária do jogador, o Santos era o principal concorrente e os dirigentes tricolores entendiam que a sua oferta era melhor do que a do clube paulista, entretanto, o negócio não foi para frente. A advogada Marisa Alija, responsável por dirigir a carreira do ex-jogador, chegou a realizar uma contraproposta para Marcelo Sant’Ana, mas o Atlético Mineiro fechou com Robinho.
O Galo contava com a ajuda de seu novo patrocinador e chegou a fazer uma oferta de R$ 700 mil mensais, além da possibilidade do camisa sete disputar a Copa Libertadores. O jogador optou pela oferta do clube mineiro e deixou a torcida do Tricolor de Aço apenas sonhando com a sua contratação. Para o seu lugar, o Esquadrão viabilizou a chegada de outro ex-santista, o atacante Thiago Ribeiro.
Condenado por estupro
Atualmente, Robinho não joga mais futebol, o jogador foi condenado por estupro a nove anos de prisão. Pelo crime ter acontecido na Itália, o ex-jogador não pode ser extraditado e nem preso em solo brasileiro, dessa forma, Robinho vive a sua vida normalmente na Baixada Santista, onde possui residência.
O ex-atleta chegou a ser contratado pelo Santos quando já havia sido condenado em primeira instância. A chegada do jogador ao clube gerou uma enorme polêmica entre os torcedores e a mídia, a diretoria do Peixe rescindiu o contrato do atleta após alguns patrocinadores ameaçarem se desligar do clube caso o atleta fizesse parte do elenco.