Felipe Neto solta o verbo e detona atitude do Vitória

Em 18 de agosto de 2024, uma polêmica envolvendo o Esporte Clube Vitória e pequenos empreendedores ganhou destaque nas redes sociais. A discussão teve início quando surgiram relatos de que o clube estaria cobrando uma taxa de R$ 1.500 de vendedores de biquínis que utilizavam o escudo do Vitória em seus produtos. Essa decisão gerou reações negativas entre os torcedores e despertou o interesse do youtuber e empresário Felipe Neto.

Felipe Neto, conhecido por seu posicionamento incisivo em questões sociais, não poupou críticas à atitude do clube baiano. O youtuber destacou a dificuldade que pequenos empreendedores enfrentam no mercado e considerou a ação do Vitória e da empresa NoFake, especializada em combate à pirataria online, desproporcional e prejudicial a esses trabalhadores.

Felipe Neto se Pronuncia sobre a Cobrança do Vitória

A reação de Felipe Neto foi imediata, e ele usou suas redes sociais para expressar sua indignação. Em vídeo, o influenciador classificou a medida como uma falta de empatia e uma atitude contra a promoção da economia local. Muitos torcedores do Vitória ecoaram suas palavras, criticando a postura do clube.

A administração do Esporte Clube Vitória justificou a cobrança alegando a necessidade de proteger sua marca e combater a pirataria. Segundo o clube, o uso não autorizado do escudo em produtos comerciais sem a devida licença configura uma violação de direitos de propriedade intelectual. Entretanto, essa justificativa não foi bem recebida por toda a comunidade.

Reações dos Torcedores e Desdobramentos

A reação dos torcedores do Vitória foi marcada por um amplo debate. Muitos consideraram a cobrança abusiva e afirmaram que pequenos empreendedores devem ser apoiados, não penalizados. Algumas das principais críticas levantadas envolvem:

  • A dificuldade financeira enfrentada por empreendedores durante a recuperação econômica pós-pandemia.
  • A percepção de que o clube deveria incentivar a criatividade local e não sufocar iniciativas de microempresários.
  • A possibilidade de criar um modelo de parceria entre o clube e os empreendedores, ao invés de imposições financeiras.

O caso ainda está em desenvolvimento e as conversas entre o Vitória, empreendedores e a sociedade continuam. A esperança é que um meio-termo possa ser encontrado, respeitando os direitos do clube enquanto se promove a economia e o empreendedorismo local. Essa situação serve como um importante lembrete da complexa relação entre a proteção de propriedade intelectual e o suporte à economia local, especialmente em tempos desafiadores.