A vitória por quatro a um sobre o Atlético Mineiro e o tropeço do Santos diante do Fortaleza fizeram o Bahia permanecer na Série A. Além disso, a conquista passa essencialmente por um nome: Rogério Ceni.
O treinador chegou para substituir o português Renato Paiva e conseguiu livrar o time do rebaixamento.
Rogério Ceni no Bahia
Embora seja conhecido no meio do futebol por ser um profissional mais frio e, em alguns momentos, muito egocêntrico, Rogério viveu intensamente a realidade do Bahia. Ele estabeleceu uma grande conexão com o elenco e a torcida.
Esse vínculo foi essencial para a recuperação do Tricolor de Aço na competição, apesar das críticas feitas ao treinador na reta final. Muitos especularam que ele teria “perdido o vestiário” após ter feito uma cobrança mais “enérgica” com o zagueiro Vitor Hugo.
Porém, com a permanência garantida, Ceni mostrou que sua relação com o elenco não condiz com aquilo retratado na mídia nas últimas semanas. O treinador foi um dos que mais vibraram após a vitória sobre o Galo, veja:
Rogério Ceni assumiu o Bahia após o fechamento da janela de transferências e comandou o time em 16 partidas. Foram sete vitórias, dois empates e sete derrotas, com 27 gols marcados e 24 sofridos (aproveitamento de 46% e saldo positivo de três gols).
Para efeito de comparação, Renato Paiva fez 22 jogos com o Tricolor de Aço no Brasileirão. O português somou cinco vitórias, sete empates e dez derrotas. Foram 23 gols feitos e 29 tomados (aproveitamento de 33% e saldo negativo de seis gols).