Jogador do Bahia não se cala e se manifesta sobre ida para o Palmeiras

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia luta para ter um elenco competitivo em 2024, a diretoria do clube está se movimentando para que o ano de 2024 seja melhor do que a última temporada, na qual o clube esteve perto de ser rebaixado. Além de já ter garantido as chegadas de Everton Ribeiro e Jean Lucas, o Grupo City está trabalhando para manter os seus principais nomes.

O meia Cauly foi o jogador mais assediado até o momento, o Palmeiras realizou uma proposta de R$ 24 milhões pelo atleta, entretanto, o Bahia bateu o pé e segurou o meia, mesmo com a vontade de Cauly vestir verde em 2024. Atualmente realizando a pré-temporada na Inglaterra, o meia deixou claro que não está a par das negociações:

“Sendo sincero, estou um pouco por fora. Nas férias aproveitei para ter bastante tempo com a família. Como falei, foi um ano bastante desgastante. E essa parte está mais pelos meus empresários, que estão fazendo o necessário. Estão com eles em contato. Mas eu estou um pouco por fora”, revelou o jogador.

Pedida milionária

De acordo com o portal ‘Uol’, o Esquadrão só aceitará vender o jogador pelo valor da multa contratual, que hoje é de 50 milhões de euros, algo em torno de R$ 269 milhões, um valor nunca antes visto em uma transferência entre clubes brasileiros.

Em anos anteriores, a primeira proposta do Palmeiras levaria Cauly sem qualquer discussão, entretanto, com a chegada do Grupo City e o investimento da SAF, o Tricolor de Aço vive uma nova realidade. Com dinheiro em caixa, não é qualquer oferta que fará seus jogadores saírem. 

Um exemplo da política de vendas antiga envolve justamente o Palmeiras, o clube da Barra Funda comprou Zé Rafael, destaque do Bahia, por R$ 15 milhões, um valor bem abaixo da primeira oferta alviverde por Cauly, entretanto, Zé foi vendido sem muita novela.