Não foi só o Fortaleza que sofreu ataque; Bahia também foi alvo de agressões

Foto: Letícia Martins/EC Bahia

A violência dentro dos estádios de futebol estão cada vez mais frequentes, na última quarta-feira (21), dois casos chamaram a atenção do torcedor. Além do ônibus do Fortaleza, atacado por torcedores do Sport, a torcida do Bahia e os jogadores tricolores também foram alvos de violência.

Na partida contra o Moto Club, vencida pelo Tricolor de Aço, a torcida do Papão Rubro-negro atirou um foguete na direção dos torcedores do Bahia, o ato ocorreu aos 16 minutos da etapa final. A partida foi paralisada e o artefato não atingiu nenhuma pessoa. 

Além do foguete, a torcida do Moto Club ainda atirou objetos no gramado, com o intuito de atingir os atletas do Esquadrão. De acordo com o árbitro da partida, Marcelo de Lima Henrique, foram atirados ao gramado garrafas e laranjas por três vezes durante o jogo. O Moto deve ser julgado em breve pelo STJD. 

Sport prestou suporte ao elenco do Fortaleza

Após a delegação do Fortaleza ter sido atacada com pedras e bombas, dirigentes do Sport se locomoveram ao hospital em que o elenco se encontrava para prestar suporte. O presidente do Leão da Ilha, Yuri Romão, o executivo André Figueiredo, o coordenador técnico Ricardo Drubscky e a equipe médica do Sport se dirigiram ao para prestar apoio à delegação cearense. 

Com o ataque ao ônibus, o Fortaleza informou que diversos atletas se feriram e estão sob cuidados médicos. O lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha, foram feridos com estilhaços de vidro e tiveram que conter sangramentos no hospital. É esperado que nos próximos dias haja um julgamento no STJD para definir o futuro do Sport na competição. 

Apesar da gravidade da situação, não há a possibilidade do Leão da Ilha ser excluído da Copa do Nordeste. De acordo com o regulamento, o Sport pode perder mandos de campo e, caso seja declarado culpado, pode ter que jogar os seus próximos compromissos com portões fechados.