Presidente do Vitória cita Grupo City e Tricolores se revoltam

Fábio Mota, presidente do Vitória - Foto: Divulgação/EC Vitória

O Vitória está de volta à Série A depois de cinco anos longe da elite do futebol, com o Bahia em crise, os rubro-negros estão vivendo uma das fases mais felizes, tendo em vista que a equipe não só conseguiu o acesso, mas também conquistou o título da segunda divisão nacional.

O presidente rubro-negro Fábio Mota, criticou os modelos de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) realizados no Brasil, segundo ele, quem se torna SAF é quem está próximo de fechar as portas.

“Eu não sou contra a SAF, sou contra o modelo de SAF feito no Brasil. Quem fez SAF no Brasil, fez porque estava com a corda no pescoço. Ou fazia ou fechava as portas. Vasco, Botafogo, Cruzeiro e por aí vai. Não era o caso do Vitória, certo? Desde quando assumi o Vitória, há dois anos e um mês atrás, que eu recebo proposta, mas proposta irrisória e eu nunca quis nem ouvir”, disse o mandatário.

O Bahia, rival do Vitória, é uma das equipes que se tornaram SAF nos últimos anos, o time baiano foi adquirido pelo Grupo City, grupo que detém outros clubes no mundo, como o Manchester City FC (Inglaterra), New York City FC (EUA), Melbourne City FC (Austrália), Yokohama F. Marinos (Japão), Montevideo City Torque (Uruguai), Girona FC (Espanha), Sichuan Jiuniu FC (China), Mumbai City FC (Índia), Lommel SK (Bélgica), ESTAC (França) e Palermo FC (Itália).

Com a chegada do Grupo City, o Tricolor de Aço realizou grandes investimentos, como as compras dos atacantes Biel, Everaldo e Ademir, além da contratação do técnico português Renato Paiva. Entretanto, apesar do investimento, o clube está lutando contra o rebaixamento e está atualmente no Z-4.

Caso o Esquadrão se mantenha na Série A, o Campeonato Brasileiro verá um Ba-Vi novamente, fato que não acontece desde 2018, ano em que o Vitória caiu para a Série B.