Régis confessou tudo à imprensa e drogas interferiram em carreira

Régis Souza, atualmente no São Caetano, já vestiu a camisa de clubes importantes no cenário nacional, além de ter jogado com atletas de renome. Em entrevista ao Globo Esporte, o defensor confirmou que a presença das drogas foi essencial para sua ‘queda livre’ no futebol.

“Estava no Red Bull Bragantino (em 2015) recebendo meus vencimentos sem estar jogando. Eu me permiti viver como qualquer outra pessoa. Você tem curiosidade com as coisas e não está preparado para aquilo e vai tomando uma proporção muito grande, infelizmente. Confesso que não foi uma boa escolha, poderia ter tido uma carreira bem mais longa se tivesse me cuidado no extracampo”.

No Bahia, o lateral-direito não teve muita história para contar, afinal, foram apenas duas partidas disputadas pelo Esquadrão de Aço, em 2017. Régis chegou a dividir vestiário com Gustavo Scarpa e Lulinha, ainda em 2014, no Red Bull Bragantino ll.

“Comecei a beber demais e aproveitar muito fora de casa. Acabei aprofundando demais com as más companhias e não tinha muitas boas amizades nesse período. Confesso que não foi há muitos anos, foi com 25, 26 anos que tive a primeira experiência. Infelizmente tomou uma proporção grande por ser uma pessoa pública, jogar em times grandes e muitas vezes os clubes para se blindar jogavam para o jogador e diziam não ter nada a ver com isso.”

Relatos tem sido cada vez mais frequentes

Os atletas tem tido cada vez mais dificuldade em encontrar uma saída para a boa vivência em suas carreiras. As drogas estão presentes na vida destes jogadores a todo momento, e um simples descuido, pode afetar na longevidade e no sucesso de jogadores em ascensão.

“Tudo aconteceu depois que saí do São Paulo Sempre foi uma projeção de carreira, sempre quis estar lá por tudo que tinha de referência. Fiquei um mês para entender onde estava, tinha feito um campeonato extraordinário e tive propostas de inúmeros clubes grandes, mas o São Paulo era a minha prioridade. Foi muito frustrante a forma como saí, não foi por deficiência técnica, mas por erros causados por mim mesmo. Isso me causou uma depressão, tinha perdido a maior chance da minha vida, então acho que não faz sentido me sacrificar tanto pelo futebol”.