Trágico: Clássico Ba-Vi terminou em suicídio após confusão nos gramados em 1934

Clássico é clássico e vice-versa é uma das maiores frases da língua portuguesa e do futebol brasileiro, sem dúvida nenhuma. Com o Ba-Vi não é diferente. Tudo é expandido e as reações ficam a flor da pele.

Isto acontece desde a década de 30. Os confrontos entre os dois maiores times da Bahia já nasceu grande e claro, quase em toda a história, com grande comando do Bahia perante ao seu rival, sempre tendo mais triunfos e glorias, mesmo sendo mais novo.

Em 1934, aconteceu um fato trágico na história dos clássicos Ba-Vis

O incidente ocorreu em 2 de julho. O Bahia ia ganhando a partida por 2 a 1, quando um pênalti foi marcado e a situação ficou feia quando o árbitro Vivaldo Tavares tomou uma decisão polêmica ao mandar repetir a cobrança, para desespero da Posteriormente, o jogador do Bahia chamado Antonio Fernandes da Costa, conhecido como Bitonho, agrediu o árbitro devido a essa decisão.

A situação piorou quando Bitonho foi conduzido à delegacia por causa da agressão. Após pagar fiança, ele foi libertado. No entanto, devido à repercussão do caso nos jornais e à suspensão imposta a Bitonho, ele ficou desgostoso e decidiu tirar a própria vida ingerindo cianureto de potássio, falecendo em 3 de julho aos 24 anos de idade.

Esse trágico incidente não apenas marcou a história do futebol baiano, mas também recebeu destaque na mídia nacional, sendo considerado um evento sem precedentes no esporte. O Vitória venceu o clássico por 4 a 3 e, após esse episódio, ambos os clubes seguiram com suas respectivas campanhas no campeonato, com o Bahia conquistando o título do Baianão naquele ano. No entanto, a tragédia de Bitonho deixou uma marca sombria nesse período do futebol baiano.