Tricolores dão risada de SAF rival e ‘clube satélite’ é cada vez mais realidade

A temporada passada pode ser considerada um marco para a gestão esportiva do Brasil. O modelo de gestão SAF esteve presente em sete clubes que disputaram o Brasileirão.

Um deles é o Botafogo, que parece estar se tornando um “clube satélite” do grupo chefiado pelo empresário norte-americano John Textor.

Bahia e SAF do Botafogo

Quando o Bahia foi comprado pelo Grupo City no início de 2023, muitos torcedores apontaram que o Tricolor de Aço seria um “fornecedor de jogadores” para os outros times do conglomerado. Na realidade, quem está passando por esses processo é o Botafogo.

O Glorioso negociou o goleiro Lucas Perri e o zagueiro Adryelson, destaques do time, para o Lyon por um preço abaixo do mercado. O clube francês também pertence a John Textor.

Somando os valores dos dois jogadores, o montante final foi de 6,85 milhões de euros (cerca de R$ 37 milhões). A quantia foi bem abaixo dos 20 milhões de euros (R$ 107 milhões, na cotação atual) que o Botafogo tinha a intenção de lucrar com a dupla.

A dinâmica do “clube satélite” pôde ser observada mais uma vez nesta semana. Na última terça-feira (16), o RWD Molenbeek, clube belga que pertence a Textor, anunciou a contratação do zagueiro Philipe Sampaio, do Botafogo.

O jogador de 29 anos chega por empréstimo até junho de 2024, com opção de compra ao final do vínculo. Ele disputou 45 partidas e marcou um gol com a camisa do Glorioso.