Caso absurdo envolvendo o Bahia foi parar na Justiça e batalha parece não ter fim

Foto: Reprodução/Preto Tricolor

O Bahia vive um dos tempos mais tranquilos da história do clube, politicamente falando, com o Grupo City comandando o clube, o presidente do Bahia, Emerson Ferretti, tem a tarefa de supervisionar o comando o governo da SAF, além de ser responsável pelas missões de fortalecer os esportes olímpicos e aumentar a receita da Associação (atualmente recebe R$ 2,5 milhões anuais previstos do contrato com o City).

O ambiente no Bahia nem sempre foi tão tranquilo, em 2013, o ex-presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, foi excluído do quadro de associados do clube. Em votação na Assembleia Geral de Sócios, 99% dos votos foram favoráveis à expulsão de Marcelo Guimarães Filho. Ruy Accioly, ex-dirigente tricolor, também foi excluído do quadro, com 98% dos votos.

Antes de ser excluído, Marcelo Guimarães Filho foi afastado da presidência do Bahia por ordem judicial por três vezes. A primeira vez foi em 2011, em pleno dia de sua reeleição, o pleito foi interrompido sob a alegação de irregularidades na formação do Conselho Deliberativo do clube. 

Após aproximadamente três meses, eleição do candidato foi suspensa mais uma vez, no entanto, o departamento jurídico do clube obteve uma liminar para permitir que Marcelo Guimarães Filho voltasse ao cargo. A decisão provisória foi derrubada em julho de 2013, quando o dirigente foi afastado definitivamente da presidência do Tricolor.

Grupo City chegou em negociação com ex-presidente

O último presidente do Bahia foi Guilherme Bellintani, o mandatário foi o responsável por negociar a venda de 90% do clube ao Grupo City. Depois de deixar o cargo, Bellintani deu detalhes sobre a negociação que trouxe os investidores ao Bahia, segundo Guilherme, o Grupo City não teve dúvidas de qual clube escolher no território brasileiro. 

“Eu tinha muita segurança que o Bahia se apresentou como uma boa aquisição pro grupo e na minha visão, depois de alcançar determinado estágio ou o Grupo City fazia a sociedade com o Esporte Clube Bahia ou eles não iam querer fazer com mais nenhum outro clube no Brasil”, disse o ex-presidente.