Ceni não se escondeu e admitiu que precisou ser leviano por um bem maior no Bahia

O Bahia fez algumas mudanças na equipe titular para enfrentar o Náutico, e apesar de um primeiro tempo difícil, o Esquadrão conseguiu um grande triunfo por 3 a 0 na segunda etapa.

Rogério Ceni, em sua entrevista pós-jogo, explicou as escolhas feitas, destacando a necessidade de preservar alguns jogadores visando o próximo confronto contra o Internacional.

“Fizemos escolhas, sabendo de alguns riscos que correríamos, mas eram necessários para ter um time numa condição boa contra o Internacional.”, disse.

“Pensar no sábado, nem tanto na terça porque é consequência do que acontecer. Jogamos domingo com um jogador a menos, alguns apresentaram cansaço maior, e tínhamos que correr algum risco para preservar alguns jogadores, que até entraram no segundo tempo, para ter um time melhor fisicamente para enfrentar a maratona de jogos, jogo de sábado com viagem, são 66 horas daqui até o próximo jogo.”, completou Rogério Ceni.

Treinador falou sobre desempenho da equipe

Sobre a atuação do Bahia, Ceni mencionou as diferenças de desempenho entre os dois tempos.

“Tivemos a posse de bola, jogo vistoso, bonito, mas não conseguimos atacar espaço como no segundo tempo. Trabalhamos bola, e no segundo tempo atacamos espaço.”, disse.

“Se você tiver um lateral-esquerdo que apoia bastante, talvez possa fazer realmente com Oscar e Thaciano na frente.”, falou Ceni. “Quando tem um lateral mais defensivo, Rezende, Cicinho, precisa de mais amplitude pelo lado, ou não tem quem vá ao fundo.”, afirmou.

“Eu sei que é sempre muito difícil quando você chega no final da competição, clássico e você não consegue levar o título. É um título que nós esperávamos, acho que a expulsão contribuiu muito para que a gente não tivesse a oportunidade, opções.”

O Bahia enfrentará o Internacional no sábado (13), no Beira-Rio.