Ceni só foi campeão por causa de ‘caixeta’? Leandro Guerreiro revelou

Foto: Eduardo Biermann/VEJA

O atual treinador do Bahia, Rogério Ceni, tem uma carreira vitoriosa como comandante técnico, entretanto, ainda não há comparação com a carreira como jogador. O goleiro foi campeão da Copa Libertadores, Mundial de Clubes e tricampeão brasileiro de forma consecutiva, os títulos nacionais, inclusive, marcaram uma época de dominância do Tricolor Paulista.

Uma das principais figuras dos dois primeiros títulos do São Paulo foi Leandro Guerreiro, o jogador revelou ao site ‘GE’, que um dos principais motivos do sucesso do elenco, foi a união do grupo, até mesmo no jogo de cartas ‘Caixeta’.

“(Principal segredo) Era vontade de vencer. Era um time com simplesmente vontade de ganhar. Tinha briga até no rachão, discussão na caixeta. Fora de campo ou no jogo, a gente tinha essa vontade. Era bacana demais. A caixeta era algo que nos uniu. Se você tinha 20 relacionados para um jogo, 18 ali jogavam a caixeta. Praticamente entrávamos no clima competitivo um dia antes”, revelou o ex-jogador

Ceni participava da jogatina

Leandro ainda disse o capitão Rogério Ceni não era craque apenas debaixo das traves ou na bola parada, mas também nas cartas:

“O bom era o Rogério. Ele ganhava bem, dobrava a caixeta, sempre aumentando. Ele era o bom, mas o melhor era estar todo mundo junto. Alex Dias também era engraçado tirando carta maior no jogo”, relembrou.

Caixeta é um jogo famoso entre os boleiros, o objetivo do jogo é formar trincas e/ou sequências, combinando as nove cartas. Uma trinca são três cartas de naipes diferentes do mesmo valor. Uma sequência são três cartas do mesmo naipe em ordem, como por exemplo, dois de espadas, três de espadas e quatro de espadas.

Hoje como comandante do Bahia, é difícil imaginar que Ceni ainda joga cartas com seus jogadores, mas nada impede do treinador entrar na resenha e relembrar os velhos tempos no Tricolor Paulista.