Na última semana, o Bahia divulgou por meio do “Jornal Tribuna” seu balanço financeiro do ano de 2023. Vale ressaltar que o período representa o “ano zero” da administração do Grupo City, que teve início, de fato, nesta temporada.
O Tricolor de Aço registrou um déficit de R$ 66 milhões nas contas do clube, uma redução de 14% em relação ao ano de 2022. Naquele ano, o Esquadrão teve uma déficit de R$ 77 milhões, o maior desde 2017.
Déficit no Bahia
De acordo com o documento, a maior parte dos valores gastos pelo clube em 2023 teve relação com a renovação do elenco (além de contratações) e o pagamento de dívidas. O Bahia investiu cerca de R$ 100 milhões em contratações e fez um aporte de R$ 256 milhões para quitação de dívidas.
“Essa fotografia financeira se deve, principalmente, aos gastos efetuados para renovação do plantel da equipe profissional, bem como quitação substancial dos parcelamentos/processos administrativos tributários e outros passivos advindos do ECB”, diz o documento.
O acontecimento mais importante na gestão do Tricolor de Aço em 2023 foi a venda de 90% da SAF para o Grupo City. A rede investirá R$ 1 bilhão no clube em 15 anos, sendo que o dinheiro será dividido entre contratação de jogadores, pagamento de dívidas e infraestrutura.
Por fim, o Esquadrão não viveu apenas de gastos no ano passado e obteve uma renda considerável, principalmente com a venda de direitos de transmissão. Veja um “raio-x” do valor que o Bahia arrecadou em 2023:
— Transmissão de imagem e de luvas: R$ 76.538 milhões
— Negociação de direitos contratuais: R$ 5.624 milhões
— Sócios e bilheteria: R$ 49.197 milhões
— Patrocínio, publicidade e marketing: R$ 31.119 milhões
— Filiais: R$ 9.228 milhões
— Loterias: R$ 849 mil
— Outras: R$ 3.986 milhões
— Total: R$ 158.362 milhões