Reviravolta no caso da estátua de Daniel Alves é revelada por jornalista que odeia Ceni

Em abril, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com um pedido na prefeitura de Juazeiro pedindo a remoção da estátua do ex-lateral Daniel Alves. O pedido veio após a condenação do ex-jogador de 40 anos pelo crime de estupro na Espanha.

O monumento foi removido na última segunda-feira (29) e gerou ampla repercussão no Brasil. Quem teve uma opinião chamativa sobre o assunto foi a jornalista Milly Lacombe, que disse ter uma maneira mais didática para passar a mensagem pretendida pela cidade em relação ao ex-atleta.

Jornalista fala sobre estátua de Daniel Alves

O caso foi levado para a Justiça após a promotora Daniela Baqueiro Vargas Leal questionar se o monumento “trata-se de um bem público”. A dúvida foi levantada após uma representação da ativista Manuella Tyler Medrado.

Ela pediu a remoção imediata da estátua de Daniel Alves após a condenação por estupro. Segundo Manuella, a presença do monumento no centro da cidade afeta a vida da população e enaltece um crime gravíssimo.

“É preciso ressaltar a necessidade de retirada de tal monumento, que não apresenta orgulho nem os ideais que o ordenamento público prevê. Visto que em nossa Constituição e corpo normativo legal, prevemos o crime de estupro e violência sexual como crime de natureza gravíssima e que afeta a toda a coletividade”, afirmou.

Em uma publicação em sua coluna no Portal UOL, Milly Lacombe discorda da remoção do monumento e apresentou uma alternativa para mostrar ao povo a “verdadeira face” de um jogador que foi multicampeão dentro de campo. A jornalista sugeriu que, invés de remover a estátua, a prefeitura colocasse ela entre as grades.

“Foi um grande jogador? Foi. Se comportou como um ser humano deplorável? Também. Diante disso, uma intervenção na estátua poderia ser interessante e mais didático. Como? Eu tenho uma sugestão: deixar a estátua na praça e colocá-la dentro de uma cela. Ao lado das grades, uma placa explicando quem é a personagem: conquistas, fracassos e crimes”, escreveu.