Muitos torcedores acreditam que a transformação em SAF pode ser o caminho mais fácil para voltar a ser competitivo, principalmente para clubes que estão mergulhados em dívidas. O caso do Bahia, porém, foi um pouco diferente, já que o clube em seu primeiro ano com o Grupo City, brigou para não ser rebaixado do Campeonato Brasileiro.
Sobre a relação entre o clube e o Grupo City, o presidente Emerson Ferretti deixou claro que nem tudo está claro na parceria:
“Entendendo no primeiro momento, não éramos mais donos do futebol. Entendemos a relação com a SAF, que ainda se via muito cinzenta. Até hoje, algumas áreas são assim. É uma novidade até para o Grupo City. Nenhum clube que eles se responsabilizam, além do Bahia, há um sócio. É uma experiência nova de gestão, para eles, e para nós”, disse o presidente tricolor.
Emerson Ferretti foi eleito presidente do Bahia no final de 2023, o ex-goleiro teve 34,2% dos votos, ao total, foram 3179 sócios que votaram para eleger Emerson. Seu mandato será por três anos e teve início em 2024.
Em busca de reabilitação
O Bahia teve um primeiro ano de SAF um pouco caótico, o Grupo City chegou investindo milhões no elenco, mas acabou não obtendo o resultado esperado, a começar pelo treinador escolhido. O português Renato Paiva realizou um grande trabalho no Independiente Del Valle, mas no comando do Esquadrão não conseguiu repetir o sucesso.
Agora sob o comando de Rogério Ceni e com a chegada de nomes como Éverton Ribeiro, o Esquadrão vem fazendo grandes campanhas. No Campeonato Baiano, a equipe venceu a primeira semifinal e está próximo de carimbar a sua vaga para a decisão, já na Copa do Nordeste, o Tricolor Baiano lidera o Grupo B.
O próximo desafio será hoje (12), às 21h30, contra o Caxias, pela segunda fase da Copa do Brasil.