Grupo City mostra quem manda, bate na mesa e só libera Cauly por fortuna nunca vista no Brasil

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia está se estruturando para fazer uma boa temporada em 2024, mas o planejamento também pode passar por perder jogadores, entretanto, a diretoria tricolor deixou claro que não será qualquer um que levará seus ativos. 

O Palmeiras fez uma proposta pelo meia Cauly, o jogador de 28 anos foi um pedido direto do treinador português Abel Ferreira. A oferta da diretoria palmeirense foi de R$ 24 milhões, um valor considerável, entretanto, o Bahia não se impressionou.

De acordo com o portal ‘Uol’, o Esquadrão só aceitará vender o jogador pelo valor da multa contratual, que hoje é de 50 milhões de euros, algo em torno de R$ 269 milhões, um valor nunca antes visto em uma transferência entre clubes brasileiros.

Outro patamar

Em anos anteriores, a proposta do Palmeiras levaria Cauly sem qualquer discussão, entretanto, com a chegada do Grupo City e o investimento da SAF, o Tricolor de Aço vive uma nova realidade. Com dinheiro em caixa, não é qualquer oferta que fará seus jogadores saírem.

Um exemplo da política de vendas antiga envolve justamente o Palmeiras, o clube da Barra Funda comprou Zé Rafael, destaque do Bahia, por R$ 15 milhões, um valor bem abaixo da primeira oferta alviverde por Cauly, entretanto, Zé foi vendido sem muita novela.

Ainda segundo o ‘Uol’, Cauly quer deixar o Bahia rumo ao Palmeiras, entretanto, o jogador não quer ser visto como ingrato, já que o clube o deu a primeira chance no futebol brasileiro. Outro fator que complica a transferência do atleta é o desejo do treinador Rogério Ceni de contar com o jogador para a próxima temporada.

Com o valor estipulado pela diretoria tricolor e a vontade de Ceni, a saída de Cauly para o Palmeiras não deve ocorrer. Os torcedores do Bahia começam a ficar esperançosos de que o próximo ano será diferente dos anteriores e, acima de tudo, o clube voltará a brigar por títulos, principalmente, nacionais, já que o Esquadrão não vence uma competição sem ser regional há 35 anos.