Rivais batem de frente, CBF está concordando e Bahia toma uma decisão

Recentemente, uma pauta entre os times brasileiros começou a ser ainda mais discutida por afetar, diretamente, no desempenho dos atletas. O gramado sintético passa a ter, cada vez mais, uma repulsa de jogadores, comissões e até mesmo de diretorias de clubes que não utilizam do artifício, como Palmeiras e Athletico-PR, por exemplo, já praticam.

Em uma reunião virtual, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), junto a outros cinco clubes, discutiram sobre a anulação desta liberação num futuro. Um trecho da reportagem do Globo Esporte revelou, além dos nomes destes clubes, o que se planeja, a longo prazo, pensando em um possível veto aos gramados artificiais.

Não há qualquer possibilidade de proibição no curto prazo, mas a CBF convocou a Comissão de Médicos para se debruçar sobre o tema com a Comissão Nacional de Clubes – eleita ontem com Atlético-GO, Fluminense, Fortaleza, Internacional e São Paulo na Série A – e também prometeu contratar consultoria internacional para estudo mais profundo do caso.

O Bahia pensa, nos próximos meses, com o apoio do Grupo City, assumir a administração e gestão da Fonte Nova. Uma das implementações seria exatamente a de não alterar o piso do estádio.

Botafogo também foi alvo de críticas

Assim como o Palmeiras e o Athletico-PR, o Botafogo, que também utiliza o gramado sintético, sofreu com as críticas. Em ótima fase no Campeonato Brasileiro de 2023, até ver o título escapar de suas próximas mãos, era tido como mandar suas partidas, no Nilton Santos, como ‘tapetinho’, fazendo alusão a um campo sem ‘imperfeições’. Mas, na realidade, a situação é diferente, e estudos já comprovam que a artificialidade deste gramado prejudica e leva cada vez mais a lesões.