Suicídio e confusão no gramado já marcaram Ba-Vi na Fonte Nova

O clássico Ba-Vi é uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro. O primeiro confronto entre as equipes em 2024 acontecerá neste domingo (18), no Barradão, às 16h (horário de Brasília), pela 7ª rodada do campeonato baiano.

O encontro entre os rivais já protagonizou grandes histórias e momentos emocionantes para ambos os lados, mas também foi marcado por alguns episódios de violência. Um deles aconteceu em 1934 e terminou em suicídio.

Ba-Vi de 1934

A partida aconteceu no dia 2 de julho e foi válida pelo campeonato baiano. O Bahia estava ganhando o clássico por dois a um quando o árbitro Vivaldo Tavares assinalou pênalti para o Vitória. Em uma decisão polêmica, o juiz mandou repetir a cobrança, o que gerou indignação por parte do Tricolor de Aço.

Após uma pequena confusão, o jogador do Bahia chamado Bitonho se excedeu e agrediu o árbitro em campo. Ele foi expulso, conduzido à delegacia e liberado em pouco tempo depois do pagamento da fiança.

Bitonho pegou um grande gancho da Federação Baiana de Futebol e o caso teve ampla repercussão na mídia, tanto regional como nacional. Com essa pressão por conta da agressão, o jogador de 24 anos ficou depressivo e atentou contra a própria vida no dia 3 julho.

O Vitória ganhou aquela partida por quatro a três e o Bahia se sagrou campeão baiano daquele ano, mas o suicídio de Bitonho deixou uma “marca sombria” no futebol baiano e, ainda mais, no clássico Ba-Vi naquela década.