Torcedor acusado pela PM está dando pitaco no trabalho do Grupo City

Organizada do Tricolor esteve em conversa com a comissão técnica e jogadores, um homem que quase deixou Danilo Fernandes cego, estava presente. Em 2020, uma bomba foi atirada no ônibus do Esquadrão, atingindo os jogadores, principalmente Danilo Fernandes.

No último sábado (11), membros da maior organizada do Bahia, a Bamor, se reuniram com jogadores, diretoria e comissão técnica do Esquadrão. Para demonstrar a insatisfação com a atual situação da equipe no Brasileirão, que está colada na zona de rebaixamento com 38 pontos e grandes risco de cair. Na conversa estiveram presentes os jogadores Danilo Fernandes, Marcos Felipe, Gilberto, Kanu, Vitor Hugo, Ratão, Ademir, Rezende, Thaciano e Biel.

Confira trechos da nota da organizada sobre a reunião, que mesmo deixando claro que tinha o objetivo de cobrar sobre a atual situação, enfatizou que vai apoiar a equipe no momento difícil:

“Na tarde deste sábado, estivemos no CT Evaristo de Macedo para uma conversa com a diretoria, comissão técnica e alguns jogadores do Esporte Clube Bahia. Nos direcionamos com a intenção de COBRAR, repassar toda a INDIGNAÇÃO da torcida tricolor com o elenco e buscar ESCLARECIMENTOS sobre o mau desempenho do time.

Assim sendo, teremos uma partida importante amanhã, e como torcida, iremos cumprir o nosso papel com apoio e com confiança, nos faremos presentes nas arquibancadas e jogaremos juntos durante toda a partida. Mas, exigimos resultados IMEDIATOS.”

Homem presente na reunião quase deixou Danilo Fernandes cego

Um dos homens da organizada, presente na conversa com o elenco e jogadores, foi acusado pela polícia como o responsável por atirar uma bomba no ônibus do Tricolor de Aço em 24 de fevereiro de 2022, antes do jogo contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste. O homem é Jaderson Santana Bispo, conhecido como Jau.

Jau e outros quatro integrantes da organizada foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia por tentativa de homicídio em março de 2022, mas, quatro meses depois, a Polícia Civil concluiu a investigação e indiciou os acusados por lesão corporal leve e crime contra a incolumidade pública.

Na ocasião, a bomba atingiu o rosto do goleiro Danilo Fernandes, que por pouco não deixou o jogador cego. Curiosamente Danilo Fernandes esteve presente na conversa do último sábado e viu frente a frente o responsável pelo ato.