Revista gringa põem FOGO nos bastidores da CBF e Ednaldo está envolvido em caso de abuso

A CBF vive uma crise institucional desde o fim da Copa do Mundo de 2022. No último trimestre do ano passado, o presidente Ednaldo Rodrigues foi destituído do cargo após acusações de interferência externa nas eleições que o levaram à presidência.

Além disso, a entidade máxima do futebol brasileiro tentou praticar espionagem contra seus funcionários e Ednaldo está envolvido em possível caso de abuso moral e sexual.

Crise na CBF

De acordo com publicação da revista inglesa The Inquisitor, Ednaldo Rodrigues e a cúpula da CBF estariam montando um esquema de espionagem contra os funcionários da entidade. O caso foi deflagrado após um funcionário ver mensagens de um profissional de TI da entidade sobre as câmeras escondidas em 2022, pouco antes da mobilização da CBF para o Mundial do Catar.

“O presidente da maior entidade do futebol brasileiro, uma das instituições mais importantes do esporte mundial, montava um esquema para espionar seus funcionários e dirigentes a partir de sua sede. Dois meses após a ordem, a sede da Barra da Tijuca ficou vazia para os feriados anuais de dezembro, quando o futebol brasileiro para por um mês. Sem funcionários na CBF, a ordem presidencial de instalação de câmeras espiãs foi fácil de cumprir”, escreveu.

Além disso, a ex-diretora Luísa Rosa acusa Ednaldo e a CBF de abusou sexual e moral durante o período em que ela trabalhou na entidade. “Na ação, Rosa descreve detalhadamente o que passou nos três anos em que atuou como diretora da entidade. Ela afirma que a CBF “decidiu envolvê-la em uma jogada de marketing, elevando-a como ‘a primeira mulher diretora da CBF’, mas, como já foi exaustivamente dito, foi apenas uma ilusão: a autora foi menosprezada, objeto de piadas sexuais, contadas por outros membros do conselho, entre outros casos”, completou.

Por fim, a revista detalha que os abusos sofridos por Rosa partiram da relação dela com três executivos da CBF, entre eles Ednaldo Rodrigues. “A afirmação é apoiada principalmente por relatos das relações da ex-diretora com três executivos da CBF: o presidente Ednaldo Rodrigues , Rodrigo Paiva (diretor de comunicação) e Arnoldo Nazareth (gerente geral operacional e presidente da federação amazonense)”, revelou.